Eleven Madison – o restaurante que virou marca

11/jul/2023

Durante a pandemia os estabelecimentos de comida (restaurantes, pizzarias, confeitarias, etc) tiveram que criar novas fontes de receitas para sobreviver. Com o isolamento social e as portas fechadas, correram para desenvolver produtos que pudessem ajudar a sustentar o negócio. Talvez tenha sido um sinal para os empreendedores olharem para suas empresas como marcas que podem (e devem) ter um modelo de negócios com mais elasticidade. E o que eu quero dizer com isso? Que o ideal é nos apoiarmos em um portfólio amplo o suficiente (e não mais do que isso) para nos ajudar a otimizar custos e maximizar faturamento. 

Quer um exemplo para ajudar a ilustrar? 

O Eleven Madison Park, restaurante nova-iorquino do chef Daniel Humm, virou uma marca e dentro dela cabe uma série de “produtos” (vamos chamar assim para facilitar): 

  • Um restaurante de altíssima gastronomia (como o negócio nasceu). 
  • Um clube de vinhos por assinatura (o sommelier do restaurante sugere as garrafas). 
  • Uma linha de produtos para você cozinhar em casa (molhos, temperos etc). 
  • Uma linha de utensílios para casa (guardanapos, pratos, velas, talheres etc). 
  • Uma linha de kits para presente (com caixas temáticas). 
  • Uma confeitaria “pop-up” que vende as criações da chef confeiteira em locais determinados em dias pré-definidos e anunciados pelas redes sociais. 
  • Além de brindes corporativos. 

Aqui no Brasil quem também investe em uma marca forte que abarca uma série de produtos (sub-marcas e estabelecimentos) é o Maní, da chef Helena Rizzo. Vale estudar esse caso de sucesso. 

Significa que essa é a receita que todo mundo deve seguir? Definitivamente não. Mas mostra que investir em uma marca pode trazer diversas possibilidades de fontes de receitas (como no caso dos produtos acima) que fazem seu negócio (e faturamento) crescer. Além disso, você se apoia em mais de um pilar, o que pode equilibrar melhor os riscos